No último sábado, dia 26, estivemos mais uma vez na Igreja Quadrangular da Sertório, em Porto Alegre. Foi um evento organizado pelos ministérios de música e artes em geral da IEQ, chamado de COMMEQ.
COMMEQ é uma visão muito preciosa da denominação que tem trazido bons resultados na expressão de louvor de suas igrejas, ao menos aqui no estado e, para nós, participar disso sempre é muito bom, pois é a história da reconstrução da Igreja em solo gaúcho.
Me lembro que toquei no primeiro congresso estadual realizado pela COMMEQ, na cidade de Novo Hamburgo em 2006 e lá milhares de jovens foram presenteados com uma presença de Deus muito sólida.
Não foi diferente ali na Sertório! Creio que a juventude se identifica demais com as artes e as mesmas estão tomando uma proporção gigantesca em nossas igrejas. Podemos até questionar onde tudo isso se encaixa em uma visão bíblica mais severa, mas vejo que as artes têm nos ajudado a entender e descobrir melhor nossa expressão de adoração a Deus, a qual tem andando meio perdida por aí.
A expressão artística marca profundamente a história, legando a posteridade capítulos importantes que estão sendo escritos no decorrer dos tempos.
Neste processo de reconstrução da Casa de Deus em nossos dias, a música, a DANÇA, entre outros tipos de manifestações artísticas, até mesmo circenses, têm nos ajudado a redescobrir nossa identidade de povo escolhido e separado para proclamar as grandezas de nosso Deus.
Estamos usando e sendo usados através das artes para divulgar o Evangelho e aproximar as pessoas de Deus, contudo, quando entendemos que a motivação mais interior de nossos corações deve ser a manifestação da Glória de Deus e não a nossa, nossa arte se potencializa, tornando-se veículo de poder, capaz de curar, de transformar, de converter, de libertar.
Rafa
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